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- 25 de junho de 2015
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Há salvação para a culpa?
Remédio cura a culpa? Às vezes, um comprimido resolve a insônia do culpado, mas não necessariamente ataca a fonte que causa o sentimento. Este é o tema do lançamento de julho da Editora Ultimato (em coedição com a ABU Editora): o clássico Culpa e Graça, do médico e psiquiatra suíço Paul Tournier (1898-1986), que ficou conhecido mundialmente por sua ênfase na “Medicina da Pessoa”, uma proposta de prática mais humanizada da Medicina.
“Bem mais numerosos e muito mais complexos são os casos em que a culpa tem um papel patogênico e para os quais a solução dela contribui para a cura”, disse ele.
“Cotidianamente, somos continuamente envolvidos nessa atmosfera doentia de críticas mútuas a ponto de nem sempre nos apercebermos disso. Ficamos aprisionados num implacável círculo vicioso: toda censura suscita um sentimento de culpa, tanto no crítico quanto no criticado, e cada um se livra como pode do sentimento de culpa, criticando o outro e se autojustificando” (p. 17).
Para Tournier, a religião está estreitamente ligada à experiência da culpa. “Na verdade, não se pode abordar o problema da culpa sem considerar as questões religiosas que ela suscita”. Mas o Cristianismo também tem muito a dizer sobre isso; ele oferece a Graça. O próprio Cristo recebeu, com uma palavra de perdão, aqueles a quem o mundo despreza, e que estão conscientes de sua culpa; por outro lado, ele também falou com severidade àqueles satisfeitos consigo mesmos e que reprimem qualquer sentimento de culpa. Deus está aberto para nos receber e transformar a maneira como nós mesmos nos julgamos.
“A vida torna-se uma aventura cheia de alegria que é continuamente renovada. Tudo fala de Deus e Deus nos fala por meio de cada circunstância”.
Esta é uma edição ampliada de Culpa e Graça, com novos capítulos não foram publicados na primeira edição em português da ABU Editora, em 1985.
O livro em frases:
Todos somos sensíveis à crítica, mesmo que não deixemos ninguém perceber.
**
Os fortes se libertam do seu próprio sentimento de culpa suscitando-o nos fracos, tão prontos a se compararem desvantajosamente com eles.
**
Ficamos aprisionados num implacável círculo vicioso: toda censura suscita um sentimento de culpa, tanto no crítico quanto no criticado, e cada um se livra como pode do sentimento de culpa, criticando o outro e se autojustificando.
**
É o medo do julgamento dos outros que nos esteriliza, que nos impede de produzir todos os frutos que somos chamados a produzir.
**
O tempo pertence a Deus e nós somos seus mordomos; somos responsáveis diante dele por cada minuto que ele nos dá.
**
Viver é escolher. Mas será que nós escolhemos sempre de maneira livre e consciente?
**
Precisamos procurar, acima de todas as coisas, o reino e a justiça de Deus (Mt 6.33), não um código moral, mas sim um relacionamento vivo e pessoal com Deus.
**
O encontro pessoal com Deus traz uma severidade muito maior sobre nós e, ao mesmo tempo, uma libertação dos escrúpulos mórbidos.
**
Tudo fala de Deus e Deus nos fala por meio de cada circunstância.
**
No contato íntimo com Deus, a maneira pela qual nós nos julgamos é fundamentalmente transformada.
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Foto: freeimages.com/photo/910278
“Bem mais numerosos e muito mais complexos são os casos em que a culpa tem um papel patogênico e para os quais a solução dela contribui para a cura”, disse ele.
“Cotidianamente, somos continuamente envolvidos nessa atmosfera doentia de críticas mútuas a ponto de nem sempre nos apercebermos disso. Ficamos aprisionados num implacável círculo vicioso: toda censura suscita um sentimento de culpa, tanto no crítico quanto no criticado, e cada um se livra como pode do sentimento de culpa, criticando o outro e se autojustificando” (p. 17).
Para Tournier, a religião está estreitamente ligada à experiência da culpa. “Na verdade, não se pode abordar o problema da culpa sem considerar as questões religiosas que ela suscita”. Mas o Cristianismo também tem muito a dizer sobre isso; ele oferece a Graça. O próprio Cristo recebeu, com uma palavra de perdão, aqueles a quem o mundo despreza, e que estão conscientes de sua culpa; por outro lado, ele também falou com severidade àqueles satisfeitos consigo mesmos e que reprimem qualquer sentimento de culpa. Deus está aberto para nos receber e transformar a maneira como nós mesmos nos julgamos.
“A vida torna-se uma aventura cheia de alegria que é continuamente renovada. Tudo fala de Deus e Deus nos fala por meio de cada circunstância”.
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Todos somos sensíveis à crítica, mesmo que não deixemos ninguém perceber.
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O tempo pertence a Deus e nós somos seus mordomos; somos responsáveis diante dele por cada minuto que ele nos dá.
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Viver é escolher. Mas será que nós escolhemos sempre de maneira livre e consciente?
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Precisamos procurar, acima de todas as coisas, o reino e a justiça de Deus (Mt 6.33), não um código moral, mas sim um relacionamento vivo e pessoal com Deus.
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O encontro pessoal com Deus traz uma severidade muito maior sobre nós e, ao mesmo tempo, uma libertação dos escrúpulos mórbidos.
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